A Paróquia de Póvoa de Santa Iria recebeu a Campanha de Livros para o Niassa no fim de semana de 26 e 27 de Janeiro. O espírito de solidariedade desta comunidade sobrepôs-se ao tempo chuvoso que se fazia sentir.
O nosso agradecimento ao acolhimento que nos foi feito na Igreja Paroquial de Nª Srª do Rosário de Fátima, pelo Pároco Pe António Jardim Santos, amigo de longos anos de D. Élio, o Bispo de Lichinga, de quem foi colega de curso, como fez questão de recordar, falando da sua simplicidade como ser humano e da sua entrega à recolha de apoios para uma diocese que tem perto de 130.000km2 e muitas necessidades.
Também na Igreja de Nossa Senhora da Paz, o Pe João Nóbrega, coadjutor da paróquia, apesar de apanhado de surpresa pela nossa presença, apresentou a nossa Campanha e apelou à generosidade para com esta causa.
A todos nestas comunidades, o nosso Bem Hajam
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
SOCIEDADE DE ADVOGADOS “MORAIS LEITÃO, GALVÃO TELES, SOARES DA SILVA & ASSOCIADOS” COLABORA NA ANGARIAÇÃO DE LIVROS DE DIREITO PARA A BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE EM LICHINGA-NIASSA
O escritório de advogados “Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados”, soube da nossa campanha através do Dr. João Serra, e foi com empenho que a Drª Joana Galvão Teles assumiu lá dentro esta campanha.
A contribuição dada por esta equipa de advogados de vários livros e publicações na área do direito, é um valor acrescentado neste primeiro contentor que já seguiu com destino final para a Biblioteca da Universidade Católica de Moçambique que abriu o ano passado em Lichinga com o curso de direito e cujas prateleiras aguardam impacientes e vazias a chegada de livros.
A contribuição dada por esta equipa de advogados de vários livros e publicações na área do direito, é um valor acrescentado neste primeiro contentor que já seguiu com destino final para a Biblioteca da Universidade Católica de Moçambique que abriu o ano passado em Lichinga com o curso de direito e cujas prateleiras aguardam impacientes e vazias a chegada de livros.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ENVIA LIVROS PARA A UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE EM LICHINGA-NIASSA
A Universidade Católica Portuguesa, através do seu Departamento Editorial, e pela mão da Arq. Margarida Appleton, fez-nos chegar uma seleção de livros dentro das áreas temáticas abrangidas pela nossa campanha destinados à Biblioteca da Universidade Católica de Moçambique em Lichinga, província do Niassa.
Pela mais valia que estas obras trazem a esta futura biblioteca pela sua excelência, e pela adesão à nossa campanha, o nosso obrigado
Pela mais valia que estas obras trazem a esta futura biblioteca pela sua excelência, e pela adesão à nossa campanha, o nosso obrigado
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
CAMPANHA DE LIVROS PARA O NIASSA. O PRIMEIRO CONTENTOR JÁ SAIU DO PORTO DE SINES
Informamos todos os que têm colaborado nesta Campanha de Livros para o Niassa, que um contentor de 20 pés chegou ao Seminário de Alfragide pelas 18.00h de terça feira, dia 15 e, após ser carregado por cerca de 40 voluntários, partiu quarta feira de manhã, cheio de livros, com destino ao porto de Sines. No dia 25 de Janeiro, partiu de Sines, para o porto de Nacala, no norte de Moçambique. Daí, por terra, seguirá de camião para Lichinga, a capital da província do Niassa. Neste momento, o contentor já vai no alto mar e assim continuará durante 40 dias.
Nesta primeira fase, foram enviadas 1288 caixas (para cima de 30.000 livros).
A nossa campanha continua a decorrer, e continuamos a reunir livros para enviar mais um contentor para atingirmos o objetivo inicialmente definido.
Necessitamos particularmente de livros de economia, gestão, administração pública, direito e agronomia, não descurando todo o tipo de livros de ciências sociais e humanas.
Continue a acompanhar esta campanha no nosso blog: http://alvd2010-2020.blogspot.pt/
A todos os que contribuíram e continuam a contribuir para esta campanha, o nosso obrigado e parabéns. Só a vossa colaboração tornou possível o envio deste contentor.
Mais uma vez, muito obrigado.
Em nome de toda a Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD)
P. Adérito Gomes Barbosa, scj
Alfragide, 30 de Janeiro de 2013
A nossa campanha continua a decorrer, e continuamos a reunir livros para enviar mais um contentor para atingirmos o objetivo inicialmente definido.
Necessitamos particularmente de livros de economia, gestão, administração pública, direito e agronomia, não descurando todo o tipo de livros de ciências sociais e humanas.
Continue a acompanhar esta campanha no nosso blog: http://alvd2010-2020.blogspot.pt/
A todos os que contribuíram e continuam a contribuir para esta campanha, o nosso obrigado e parabéns. Só a vossa colaboração tornou possível o envio deste contentor.
Mais uma vez, muito obrigado.
Em nome de toda a Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD)
P. Adérito Gomes Barbosa, scj
Alfragide, 30 de Janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
MENSAGEM DA EQUIPA COORDENADORA EUROPEIA À FAMÍLIA DEHONIANA
1. PARTICIPANTES
O primeiro encontro alargado da coordenação europeia da Família Dehoniana decorreu em Foligno (Itália) de 18 a 20 janeiro de 2013, com os representantes da Família Dehoniana da Europa.
Estiveram presentes
- os Conselheiros Gerais da Congregação scj, Pe Cláudio Weber (responsável pela Familia Dehoniana), Pe John den Hengel (responsável pela Europa). O Pe Fernando Fonseca esteve como secretário e coordenador da animação litúrgica do encontro e membro do grupo coordenador do iter formativo.
- pelas Províncias scj, como religiosos delegados: P. Adérito Barbosa (Portugal), P. Ramón Dominguez (Espanha), P. André Perroux (EUF), P. Bruno Pilati (Itália do Norte), P. Vincenzo Martino (Itália do Sul), P. Józef Gawel (Polónia) e P. Frans Voss (Finlândia). Não puderam estar presentes os delegados da Inglaterra, da Alemanha e da Holanda.
- pelas consagradas: A Anna Maria representou o Instituto Secular da Companhia Missionária. Estiveram presentes ainda duas consagradas da Itália do Sul (Paola e Franca).
Não pode estar presente a delegada do Instituto das Missionárias do Amor Misericordioso do Coração de Jesus, existente só em Portugal.
- pelos leigos: Emília Meireles (Portugal) e Mari Carmen (Espanha). Não pode estar presente Donatella Martelli (Itália do Norte).
2. OS DEHON HOJE
O Pe Perroux apresentou-nos o tema sobre a família dos Dehon hoje, numa perspetiva genealógica dos Dehon desde a Idade Média até hoje.
Não esqueceu de sublinhar a importância da família, nomeadamente, os pais e a avó paterna no desenvolvimento humano e espiritual do Pe Dehon.
Em 2005, reuniram em Roma 105 descendentes dos Dehon. Ainda hoje, os Dehon em França, sentem-se orgulhosos do seu Padre Dehon.
3. PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS DA FAMÍLIA DEHONIANA A PARTIR DE CADA PAÍS
Cada grupo apresentou o que se faz de concreto a partir da espiritualidade dehoniana: os leigos, as consagradas e os religiosos dehonianos.
Fez-se referência à Carta de Comunhão e à proposta de vida dos leigos dehonianos.
A Família Dehoniana, entendida como o conjunto dos diversos componentes (Scj, Consagrados e Leigos) que se inspiram no projeto espiritual do Pe. Dehon, como resposta à vocação pessoal e missão na Igreja, é hoje uma realidade. (Carta de Comunhão, nº 1).
O Fundador tem o dom particular de perceber a dimensão do carisma, de vivê-lo em primeiro lugar, de propô-lo à Igreja como "Projeto de vida evangélica" que vai além das fronteiras do Instituto que ele funda.
Neste sentido, o Fundador é um verdadeiro "pai espiritual", mesmo quando o carisma, prolongando-se no tempo, se transmite e se exprime em novas formas, que não foram percetíveis até ao presente; formas que depois foram reconhecidas como autênticas e aprovadas pela Igreja. (Carta de Comunhão, nº 5).
4. ITINERÁRIO FORMATIVO PARA OS LEIGOS ADULTOS DEHONIANOS
Antes de mais, a Espiritualidade Dehoniana caracteriza-se por alguns elementos fundamentais:
a. a centralidade do mistério do Coração de Cristo, como amor que atinge os homens e que revela o amor do Pai - amor esse rejeitado pelo pecado;
b. a participação na oblação de Cristo na Eucaristia celebrada e adorada, partilhando os sentimentos pelo Pai e pelos homens, cooperando na construção da civilização do amor;
c. a aceitação da Virgem Maria como modelo de disponibilidade na fé;
d. o "sentir com a Igreja", o partilhar a paixão pelo anúncio do Evangelho, o empenho pela justiça, pela verdade, pela solidariedade, pela cultura...
e. o ser profetas do amor e servidores da reconciliação, atentos aos apelos da humanidade (promoção da dignidade humana, da paz, da fraternidade universal).
Tudo isto se concretiza num estilo de vida pessoal, caracterizado pela união com Cristo e pelo atento e cordial acolhimento das pessoas, por uma plena inserção na realidade do próprio contexto em que estamos inseridos e na história humana. Orienta a missão da Igreja com acentuação privilegiada no anúncio do amor de um Deus misericordioso e compassivo e no testemunho do amor e da ternura de Deus, que se manifestam no coração humano de Cristo. Recorre a sinais visíveis, como a adoração eucarística e a oblação reparadora, o culto ao Coração de Jesus, a memória do Pe. Dehon... por meio dos quais manifesta a sua identidade. (Carta de Comunhão, nº 11).
Neste sentido do projeto, o P. Claudio Weber, conselheiro geral, responsável pela Família Dehoniana, apresentou aos delegados da Europa a proposta do Itinerário formativo para os Leigos Dehonianos Adultos:
Fase inicial: criar “Familiaridade com a vida dehoniana”, e pode ir de alguns meses a um ano.
Fase de aprofundamento, está dividida em três anos:
Primeiro ano: “Encontrar Jesus Cristo com o P. Dehon”; tem como conteúdo a relação do P. Dehon com Jesus Cristo;
Segundo ano: “O caminho do P. Dehon”; tem como conteúdo a vocação e a comunhão do P. Dehon na Igreja;
Terceiro ano: “Para a vida do mundo”; tem como conteúdo o apostolado e a dimensão social do P. Dehon.
Fase da Formação Permanente, quer proporcionar conteúdos para a perseverança no compromisso assumido como Leigo Dehoniano. Alguns destes conteúdos poderão ser propostos novamente com ulteriores aprofundamentos. (Cf. Itinerário Formativo).
Os grupos de trabalho e a partilha ajudaram a encontrar uma orientação comum e a sintonizar melhor no modo como elaborar o itinerário formativo.
5. ESCOLHA DO GRUPO COORDENADOR DA FAMÍLIA DEHONIANA DA EUROPA
Foram escolhidas as pessoas do grupo coordenador:
voz dos scj: p. Adérito Gomes Barbosa (Portugal) e p. Bruno Pilati (Itália)
voz das consagradas: Anna Maria Berta (Companhia Missionária) e Paola (Itália),
voz dos leigos: Cármen Portals Gòmez (Espanha) e Donatella Martelli (Itália)
O P. Adérito Barbosa foi eleito, pelo grupo, como coordenador do coordenamento europeu.
O grupo coordenador da Família Dehoniana da Europa:
• É um instrumento de coordenação ao serviço do caminho da Família Dehoniana na Europa;
• É formado por representantes das várias vozes;
• As vozes deveriam ter uma vida-organização própria e sentir-se ao mesmo nível na dignidade e na responsabilidade nos encontros de coordenação;
Como um diretor do coro, o grupo coordenador europeu da Família Dehoniana escuta as várias presenças da Família Dehoniana, coordena, informa, relaciona, sustém, confirma ou ajuda a esclarecer; procura encorajar e rever o que for necessário. A internacionalidade pode ajudar a presença local.
O grupo deverá promover a comunhão, a comunicação, e a partilha dos materiais formativos e subsídios.
6. PERSPETIVAS
Em 2014, está previsto uma reflexão a partir da Administração Geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus sobre a partilha do carisma na família dehoniana; após a Páscoa de 2014, poderia fazer-se um encontro internacional no qual deveriam participar os convocados destes dias em Foligno (aos quais chamamos coordenamento europeu alargado da família dehoniana). Nessa ocasião, poderá aproveitar-se para realizar um encontro de coordenamento europeu alargado, segundo uma agenda de trabalho preparada pela equipa de coordenação da família dehoniana da Europa.
7. MISSÃO DEHONIANA
Condividimos o que diz a Carta de Comunhão da Família Dehoniana.
A missão Dehoniana exige:
a. “instaurar o Reino do Coração de Jesus nas almas e na sociedade”, animados e estimulados pela nossa espiritualidade característica;
b. colaborar na instauração desse Reino com a oração e com o empenho concreto em favor das pessoas, da Igreja, da sociedade, no âmbito da Igreja local;
c. estar aberto a eventuais colaborações pastorais com os outros componentes da Família Dehoniana.
A missão Dehoniana está aberta a 'concretizações' diversificadas e não se identifica exclusivamente com uma única atividade apostólica (Carta de Comunhão, nº 12).
Assim, animada pelo Espírito, a Família Dehoniana é chamada a viver esta herança na vida quotidiana, segundo o próprio estado de vida, com empenhos concretos, pessoais e comunitários, espirituais e sociais. (Carta de Comunhão, nº 13).
O coordenador
P. Adérito Gomes Barbosa, scj
Roma, 25 de Janeiro de 2013
O primeiro encontro alargado da coordenação europeia da Família Dehoniana decorreu em Foligno (Itália) de 18 a 20 janeiro de 2013, com os representantes da Família Dehoniana da Europa.
Estiveram presentes
- os Conselheiros Gerais da Congregação scj, Pe Cláudio Weber (responsável pela Familia Dehoniana), Pe John den Hengel (responsável pela Europa). O Pe Fernando Fonseca esteve como secretário e coordenador da animação litúrgica do encontro e membro do grupo coordenador do iter formativo.
- pelas Províncias scj, como religiosos delegados: P. Adérito Barbosa (Portugal), P. Ramón Dominguez (Espanha), P. André Perroux (EUF), P. Bruno Pilati (Itália do Norte), P. Vincenzo Martino (Itália do Sul), P. Józef Gawel (Polónia) e P. Frans Voss (Finlândia). Não puderam estar presentes os delegados da Inglaterra, da Alemanha e da Holanda.
- pelas consagradas: A Anna Maria representou o Instituto Secular da Companhia Missionária. Estiveram presentes ainda duas consagradas da Itália do Sul (Paola e Franca).
Não pode estar presente a delegada do Instituto das Missionárias do Amor Misericordioso do Coração de Jesus, existente só em Portugal.
- pelos leigos: Emília Meireles (Portugal) e Mari Carmen (Espanha). Não pode estar presente Donatella Martelli (Itália do Norte).
2. OS DEHON HOJE
O Pe Perroux apresentou-nos o tema sobre a família dos Dehon hoje, numa perspetiva genealógica dos Dehon desde a Idade Média até hoje.
Não esqueceu de sublinhar a importância da família, nomeadamente, os pais e a avó paterna no desenvolvimento humano e espiritual do Pe Dehon.
Em 2005, reuniram em Roma 105 descendentes dos Dehon. Ainda hoje, os Dehon em França, sentem-se orgulhosos do seu Padre Dehon.
3. PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS DA FAMÍLIA DEHONIANA A PARTIR DE CADA PAÍS
Cada grupo apresentou o que se faz de concreto a partir da espiritualidade dehoniana: os leigos, as consagradas e os religiosos dehonianos.
Fez-se referência à Carta de Comunhão e à proposta de vida dos leigos dehonianos.
A Família Dehoniana, entendida como o conjunto dos diversos componentes (Scj, Consagrados e Leigos) que se inspiram no projeto espiritual do Pe. Dehon, como resposta à vocação pessoal e missão na Igreja, é hoje uma realidade. (Carta de Comunhão, nº 1).
O Fundador tem o dom particular de perceber a dimensão do carisma, de vivê-lo em primeiro lugar, de propô-lo à Igreja como "Projeto de vida evangélica" que vai além das fronteiras do Instituto que ele funda.
Neste sentido, o Fundador é um verdadeiro "pai espiritual", mesmo quando o carisma, prolongando-se no tempo, se transmite e se exprime em novas formas, que não foram percetíveis até ao presente; formas que depois foram reconhecidas como autênticas e aprovadas pela Igreja. (Carta de Comunhão, nº 5).
4. ITINERÁRIO FORMATIVO PARA OS LEIGOS ADULTOS DEHONIANOS
Antes de mais, a Espiritualidade Dehoniana caracteriza-se por alguns elementos fundamentais:
a. a centralidade do mistério do Coração de Cristo, como amor que atinge os homens e que revela o amor do Pai - amor esse rejeitado pelo pecado;
b. a participação na oblação de Cristo na Eucaristia celebrada e adorada, partilhando os sentimentos pelo Pai e pelos homens, cooperando na construção da civilização do amor;
c. a aceitação da Virgem Maria como modelo de disponibilidade na fé;
d. o "sentir com a Igreja", o partilhar a paixão pelo anúncio do Evangelho, o empenho pela justiça, pela verdade, pela solidariedade, pela cultura...
e. o ser profetas do amor e servidores da reconciliação, atentos aos apelos da humanidade (promoção da dignidade humana, da paz, da fraternidade universal).
Tudo isto se concretiza num estilo de vida pessoal, caracterizado pela união com Cristo e pelo atento e cordial acolhimento das pessoas, por uma plena inserção na realidade do próprio contexto em que estamos inseridos e na história humana. Orienta a missão da Igreja com acentuação privilegiada no anúncio do amor de um Deus misericordioso e compassivo e no testemunho do amor e da ternura de Deus, que se manifestam no coração humano de Cristo. Recorre a sinais visíveis, como a adoração eucarística e a oblação reparadora, o culto ao Coração de Jesus, a memória do Pe. Dehon... por meio dos quais manifesta a sua identidade. (Carta de Comunhão, nº 11).
Neste sentido do projeto, o P. Claudio Weber, conselheiro geral, responsável pela Família Dehoniana, apresentou aos delegados da Europa a proposta do Itinerário formativo para os Leigos Dehonianos Adultos:
Fase inicial: criar “Familiaridade com a vida dehoniana”, e pode ir de alguns meses a um ano.
Fase de aprofundamento, está dividida em três anos:
Primeiro ano: “Encontrar Jesus Cristo com o P. Dehon”; tem como conteúdo a relação do P. Dehon com Jesus Cristo;
Segundo ano: “O caminho do P. Dehon”; tem como conteúdo a vocação e a comunhão do P. Dehon na Igreja;
Terceiro ano: “Para a vida do mundo”; tem como conteúdo o apostolado e a dimensão social do P. Dehon.
Fase da Formação Permanente, quer proporcionar conteúdos para a perseverança no compromisso assumido como Leigo Dehoniano. Alguns destes conteúdos poderão ser propostos novamente com ulteriores aprofundamentos. (Cf. Itinerário Formativo).
Os grupos de trabalho e a partilha ajudaram a encontrar uma orientação comum e a sintonizar melhor no modo como elaborar o itinerário formativo.
5. ESCOLHA DO GRUPO COORDENADOR DA FAMÍLIA DEHONIANA DA EUROPA
Foram escolhidas as pessoas do grupo coordenador:
voz dos scj: p. Adérito Gomes Barbosa (Portugal) e p. Bruno Pilati (Itália)
voz das consagradas: Anna Maria Berta (Companhia Missionária) e Paola (Itália),
voz dos leigos: Cármen Portals Gòmez (Espanha) e Donatella Martelli (Itália)
O P. Adérito Barbosa foi eleito, pelo grupo, como coordenador do coordenamento europeu.
O grupo coordenador da Família Dehoniana da Europa:
• É um instrumento de coordenação ao serviço do caminho da Família Dehoniana na Europa;
• É formado por representantes das várias vozes;
• As vozes deveriam ter uma vida-organização própria e sentir-se ao mesmo nível na dignidade e na responsabilidade nos encontros de coordenação;
Como um diretor do coro, o grupo coordenador europeu da Família Dehoniana escuta as várias presenças da Família Dehoniana, coordena, informa, relaciona, sustém, confirma ou ajuda a esclarecer; procura encorajar e rever o que for necessário. A internacionalidade pode ajudar a presença local.
O grupo deverá promover a comunhão, a comunicação, e a partilha dos materiais formativos e subsídios.
6. PERSPETIVAS
Em 2014, está previsto uma reflexão a partir da Administração Geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus sobre a partilha do carisma na família dehoniana; após a Páscoa de 2014, poderia fazer-se um encontro internacional no qual deveriam participar os convocados destes dias em Foligno (aos quais chamamos coordenamento europeu alargado da família dehoniana). Nessa ocasião, poderá aproveitar-se para realizar um encontro de coordenamento europeu alargado, segundo uma agenda de trabalho preparada pela equipa de coordenação da família dehoniana da Europa.
7. MISSÃO DEHONIANA
Condividimos o que diz a Carta de Comunhão da Família Dehoniana.
A missão Dehoniana exige:
a. “instaurar o Reino do Coração de Jesus nas almas e na sociedade”, animados e estimulados pela nossa espiritualidade característica;
b. colaborar na instauração desse Reino com a oração e com o empenho concreto em favor das pessoas, da Igreja, da sociedade, no âmbito da Igreja local;
c. estar aberto a eventuais colaborações pastorais com os outros componentes da Família Dehoniana.
A missão Dehoniana está aberta a 'concretizações' diversificadas e não se identifica exclusivamente com uma única atividade apostólica (Carta de Comunhão, nº 12).
Assim, animada pelo Espírito, a Família Dehoniana é chamada a viver esta herança na vida quotidiana, segundo o próprio estado de vida, com empenhos concretos, pessoais e comunitários, espirituais e sociais. (Carta de Comunhão, nº 13).
O coordenador
P. Adérito Gomes Barbosa, scj
Roma, 25 de Janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
“UMA VEZ ESCUTA, SEMPRE ESCUTA”
A Fraternidade de Nuno Álvares, associação católica de escutismo adulto, atenta ao nosso apelo, reuniu cerca de 1000 livros e enciclopédias temáticas, em bom estado, provenientes de excedentes da biblioteca da sua sede nacional, na Rua das Chagas, em Lisboa.
Foi um grupo de membros da região de Lisboa, bem dispostos e solidários, que nos ajudou a colocar as 20 caixas dentro da carrinha da ALVD para seguirem para Alfragide, ainda a tempo de irem no primeiro contentor que já partiu com destino à província do Niassa.
A todo este grupo, que mantém vivo o ideal escutista, na vivência da fé e do humanismo cristão, no serviço voluntário ao próximo e, neste caso, à população do Niassa.
Um obrigado, em moçambicano: KANIMANBO
Foi um grupo de membros da região de Lisboa, bem dispostos e solidários, que nos ajudou a colocar as 20 caixas dentro da carrinha da ALVD para seguirem para Alfragide, ainda a tempo de irem no primeiro contentor que já partiu com destino à província do Niassa.
A todo este grupo, que mantém vivo o ideal escutista, na vivência da fé e do humanismo cristão, no serviço voluntário ao próximo e, neste caso, à população do Niassa.
Um obrigado, em moçambicano: KANIMANBO
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Carta de Responsabilidades 15.1.13
Carta de
Responsabilidades
Direção e Associados ALVD
A carta
de Responsabilidades parece-me ótima e recolhe muito da experiência de
funcionamento da ALVD ao longo destes anos. Parece-me também um sinal de
maturidade da Associação que procura apurar ainda mais o seu modo de
funcionamento. Aliás foi isso que sempre defendi. A carta esclarece muito
bem e especifica os Estatutos. Parabéns…
P. Zeferino Policarpo, Superior Provincial, 2
de Janeiro de 2013
|
Responsabilidades nos requisitos
1-
Todo
o voluntário deve ter mais de18 anos.
2- Todo
o voluntário deverá realizar o tempo de preparação de 1 a 2 anos para uma
experiência de missão num projeto ALVD, com a duração habitual de um ano ou
mais e, excecionalmente, de um a três meses.
3- Os
voluntários serão pessoas dedicadas totalmente, sendo exemplo de trabalho e de
entrega.
4- Os
projetos da ALVD centram a sua intervenção no âmbito da formação dos agentes
para os diversos sectores:
- educação,
- cultura
- saúde,
- agricultura,
- promoção humana
- cidadania,
- aprofundamento da fé cristã
- evangelização.
E será neste âmbito que os voluntários
serão colocados, dependendo das suas aptidões.
5- Todo
o voluntário deve reger-se por valores morais fortes e apresentar estabilidade emocional.
6- Todo
o voluntário deve manter o espírito de voluntariado ALVD, intervir integrado
num projeto e só a partir desse projeto, sem cair na tentação de responder a
pedidos isolados (monetários ou outros) ou aproveitar-se da ALVD para outros
projetos individuais, o que é eticamente inaceitável, incorrendo em
consequências legais.
7- Todo
o material e registos recolhidos durante a intervenção são propriedade
intelectual da ALVD, carecendo de autorização da Direção da ALVD para outros
fins.
8- O
voluntário ALVD participa sempre nas campanhas organizadas pela associação,
sendo imagem de mensagem da ALVD.
9- Todo
o voluntário só poderá partir para a intervenção com um seguro de vida válido
para todo o tempo em que se encontra em missão.
10-
Todas
as dúvidas que aparecerem ao longo do voluntariado (preparação e intervenção)
deverão ser colocadas à Direção da ALVD, pessoalmente e preferencialmente por email
(alvd.portugal@gmail.com), para que tudo seja esclarecido e não fiquem
equívocos ou ambiguidades.
Responsabilidades nos valores
11-
A
vida é-nos dada, mas só a temos quando a partilhamos.
12-
Assenta
a conduta na amabilidade, no respeito, na generosidade, na delicadeza, no
perdão, na tolerância, na compreensão, não enveredando pela antipatia, pelo
desprezo, ou recusa dos outros.
13-
Concentra
no que de bom têm os outros, para poder ver sempre positivamente e identificar
com o que é certo e com o que é correto.
14-
Nunca
ceder ao ódio, à ira, à violência, ao mau humor, à apatia e à preguiça.
Responsabilidades financeiras
15-
As
despesas de viagem, visto, consulta do viajante e seguro são da
responsabilidade do voluntário.
16-
As
despesas normais no lugar da intervenção no terreno são da responsabilidade da
instituição que acolhe.
17-
A
ALVD cria condições para a saúde e bem-estar de cada um (alojamento,
alimentação, saúde, descanso).
Responsabilidades na intervenção
18-
Os
voluntários devem ser exemplo de vida e modelo de valores humanos, cristãos e
dehonianos, não enveredando por qualquer tipo de vícios que coloquem em causa o
seu bom nome e o da Associação.
19-
Ser
proactivo e assertivo no âmbito do projeto.
20-
Não
criar desilusão nos outros, pela falta de empenho independentemente do contexto
local.
21-
Manter
o respeito pela dinâmica da comunidade que acolhe, procurando conhecer e
respeitar a cultura local.
22-
Não
se envolver em questões políticas e ideológicas do país de acolhimento.
23-
Ter
o máximo de cuidado com a saúde e não adotar comportamentos de risco: sair
sozinho sem avisar o responsável da comunidade; fazer coisas por sua livre
iniciativa.
24-
Zelar
pelo bom funcionamento das infra-estruturas da comunidade e do equipamento que
tem ao dispor.
25-
Se
se engana, reconhecê-lo humildemente; se dão uma sugestão melhor, deve aceitá-la.
26-
Se
tiver que corrigir alguém fazê-lo com serenidade, equilíbrio interior e
exterior, respeito e consideração.
27-
Dar
testemunho da sua fé, cumprindo os preceitos da Igreja (pelo menos missa ao
domingo e outros atos de culto).
28-
Reservar
algum tempo para fazer pastoral nas comunidades, segundo as suas capacidades e
a sua disponibilidade.
29-
Procurar
um tempo semanal de formação (reflexão, oração, avaliação, convívio,
programação).
30-
Os
voluntários da ALVD não podem interromper a sua experiência para férias, a não
ser em casos extremamente excecionais e de acordo com a Direção de ALVD.
Responsabilidades na preparação
31-
Todo
o processo de formação de preparação estará a cargo da ALVD.
32-
A
preparação englobará aspetos da formação humana como o desenvolvimento da
personalidade, as relações interpessoais e a educação para os valores,
sobretudo, os valores relacionados com a solidariedade. A formação cristã
apresentará pontos essenciais do cristianismo como a fé, a Igreja e as missões.
Do ponto de vista da espiritualidade dehoniana, incidiremos na Associação
Reparadora do P. Dehon, na Família Dehoniana, na Congregação scj, na Província Portuguesa
scj e nas missões onde decorrerá a intervenção. Do ponto de vista da cultura
africana, apresentar-se-ão os dois sínodos africanos, conceitos fundamentais
como a ética bantu, ubuntu e as obras de etnólogos africanos como o P. Elia Ciscato.
Do ponto de vista do voluntariado, apresentar-se-ão alguns estudos, os
estatutos da ALVD, os projetos da ALVD, assim como testemunhos dos voluntários
que já fizeram a experiência. Na formação, será obrigatório participar num dos
cursos organizados pela FEC (Fundação Evangelização e Culturas), assim como
alguns seminários ou eventos organizados pela ALVD. Por fim, o voluntário terá
que levar um projeto concreto de intervenção, aprovado pela Direção da ALVD.
33-
Todas
as angariações de fundos, efetuadas ao abrigo dos projetos da ALVD, deverão ser
autorizadas pela Direção. E ainda as realizadas em locais de culto deverão
reverter na sua totalidade para os projetos da ALVD.
34-
O
dinheiro angariado para os projetos da ALVD deverá ser entregue à Direção da
ALVD.
35-
Outros
tipos de angariações poderão ser realizadas, mas sempre com a aprovação da Direção
da ALVD.
Responsabilidades no futuro
36-
A
missão de um voluntário da ALVD não termina com a experiência no terreno, mas
continua como membro ativo da ALVD, ajudando os outros voluntários, preparando-os
para a missão e a colmatar outras necessidades encontradas pela Associação no
terreno.
37-
A
ALVD está sempre aberta à apresentação de novos projetos que deverão ser
submetidos à sua Direção.
38-
Todos
os casos ou situações omissos nesta carta serão esclarecidos pela Direção da
ALVD.
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