quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CAMPANHA DE LIVROS PARA O NIASSA. O PRIMEIRO CONTENTOR JÁ SAIU DO PORTO DE SINES

Informamos todos os que têm colaborado nesta Campanha de Livros para o Niassa, que um contentor de 20 pés chegou ao Seminário de Alfragide pelas 18.00h de terça feira, dia 15 e, após ser carregado por cerca de 40 voluntários, partiu quarta feira de manhã, cheio de livros, com destino ao porto de Sines. No dia 25 de Janeiro, partiu de Sines, para o porto de Nacala, no norte de Moçambique. Daí, por terra, seguirá de camião para Lichinga, a capital da província do Niassa. Neste momento, o contentor já vai no alto mar e assim continuará durante 40 dias.

 
Nesta primeira fase, foram enviadas 1288 caixas (para cima de 30.000 livros).

A nossa campanha continua a decorrer, e continuamos a reunir livros para enviar mais um contentor para atingirmos o objetivo inicialmente definido.

Necessitamos particularmente de livros de economia, gestão, administração pública, direito e agronomia, não descurando todo o tipo de livros de ciências sociais e humanas.

Continue a acompanhar esta campanha no nosso blog: http://alvd2010-2020.blogspot.pt/

A todos os que contribuíram e continuam a contribuir para esta campanha, o nosso obrigado e parabéns. Só a vossa colaboração tornou possível o envio deste contentor.

Mais uma vez, muito obrigado.

Em nome de toda a Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD)

P. Adérito Gomes Barbosa, scj

Alfragide, 30 de Janeiro de 2013

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MENSAGEM DA EQUIPA COORDENADORA EUROPEIA À FAMÍLIA DEHONIANA

1. PARTICIPANTES
O primeiro encontro alargado da coordenação europeia da Família Dehoniana decorreu em Foligno (Itália) de 18 a 20 janeiro de 2013, com os representantes da Família Dehoniana da Europa.

Estiveram presentes
- os Conselheiros Gerais da Congregação scj, Pe Cláudio Weber (responsável pela Familia Dehoniana), Pe John den Hengel (responsável pela Europa). O Pe Fernando Fonseca esteve como secretário e coordenador da animação litúrgica do encontro e membro do grupo coordenador do iter formativo.

- pelas Províncias scj, como religiosos delegados: P. Adérito Barbosa (Portugal), P. Ramón Dominguez (Espanha), P. André Perroux (EUF), P. Bruno Pilati (Itália do Norte), P. Vincenzo Martino (Itália do Sul), P. Józef Gawel (Polónia) e P. Frans Voss (Finlândia). Não puderam estar presentes os delegados da Inglaterra, da Alemanha e da Holanda.

- pelas consagradas: A Anna Maria representou o Instituto Secular da Companhia Missionária. Estiveram presentes ainda duas consagradas da Itália do Sul (Paola e Franca).

Não pode estar presente a delegada do Instituto das Missionárias do Amor Misericordioso do Coração de Jesus, existente só em Portugal.

- pelos leigos: Emília Meireles (Portugal) e Mari Carmen (Espanha). Não pode estar presente Donatella Martelli (Itália do Norte).


2. OS DEHON HOJE
O Pe Perroux apresentou-nos o tema sobre a família dos Dehon hoje, numa perspetiva genealógica dos Dehon desde a Idade Média até hoje.

Não esqueceu de sublinhar a importância da família, nomeadamente, os pais e a avó paterna no desenvolvimento humano e espiritual do Pe Dehon.

Em 2005, reuniram em Roma 105 descendentes dos Dehon. Ainda hoje, os Dehon em França, sentem-se orgulhosos do seu Padre Dehon.


3. PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS DA FAMÍLIA DEHONIANA A PARTIR DE CADA PAÍS

Cada grupo apresentou o que se faz de concreto a partir da espiritualidade dehoniana: os leigos, as consagradas e os religiosos dehonianos.

Fez-se referência à Carta de Comunhão e à proposta de vida dos leigos dehonianos.

 A Família Dehoniana, entendida como o conjunto dos diversos componentes (Scj, Consagrados e Leigos) que se inspiram no projeto espiritual do Pe. Dehon, como resposta à vocação pessoal e missão na Igreja, é hoje uma realidade. (Carta de Comunhão, nº 1).

O Fundador tem o dom particular de perceber a dimensão do carisma, de vivê-lo em primeiro lugar, de propô-lo à Igreja como "Projeto de vida evangélica" que vai além das fronteiras do Instituto que ele funda.

Neste sentido, o Fundador é um verdadeiro "pai espiritual", mesmo quando o carisma, prolongando-se no tempo, se transmite e se exprime em novas formas, que não foram percetíveis até ao presente; formas que depois foram reconhecidas como autênticas e aprovadas pela Igreja. (Carta de Comunhão, nº 5).


4. ITINERÁRIO FORMATIVO PARA OS LEIGOS  ADULTOS DEHONIANOS

Antes de mais, a Espiritualidade Dehoniana caracteriza-se por alguns elementos fundamentais:
a. a centralidade do mistério do Coração de Cristo, como amor que atinge os homens e que revela o amor do Pai - amor esse rejeitado pelo pecado;

b.  a participação na oblação de Cristo na Eucaristia celebrada e adorada, partilhando os sentimentos pelo Pai e pelos homens, cooperando na construção da civilização do amor;

c.       a aceitação da Virgem Maria como modelo de disponibilidade na fé;

d. o "sentir com a Igreja", o partilhar a paixão pelo anúncio do Evangelho, o empenho pela justiça, pela verdade, pela solidariedade, pela cultura...

e. o ser profetas do amor e servidores da reconciliação, atentos aos apelos da humanidade (promoção da dignidade humana, da paz, da fraternidade universal).

Tudo isto se concretiza num estilo de vida pessoal, caracterizado pela união com Cristo e pelo atento e cordial acolhimento das pessoas, por uma plena inserção na realidade do próprio contexto em que estamos inseridos e na história humana. Orienta a missão da Igreja com acentuação privilegiada no anúncio do amor de um Deus misericordioso e compassivo e no testemunho do amor e da ternura de Deus, que se manifestam no coração humano de Cristo. Recorre a sinais visíveis, como a adoração eucarística e a oblação reparadora, o culto ao Coração de Jesus, a memória do Pe. Dehon... por meio dos quais manifesta a sua identidade. (Carta de Comunhão, nº 11).

Neste sentido do projeto, o P. Claudio Weber, conselheiro geral, responsável pela Família Dehoniana, apresentou aos delegados da Europa a proposta do Itinerário formativo para os Leigos Dehonianos Adultos:
Fase inicial: criar “Familiaridade com a vida dehoniana”, e pode ir de alguns meses a um ano.

Fase de aprofundamento, está dividida em três anos:
 Primeiro ano: “Encontrar Jesus Cristo com o P. Dehon”; tem como conteúdo a relação do P. Dehon com Jesus Cristo;

 Segundo ano: “O caminho do P. Dehon”; tem como conteúdo a vocação e a comunhão do P. Dehon na Igreja;

 Terceiro ano: “Para a vida do mundo”; tem como conteúdo o apostolado e a dimensão social do P. Dehon.

Fase da Formação Permanente, quer proporcionar conteúdos para a perseverança no compromisso assumido como Leigo Dehoniano. Alguns destes conteúdos poderão ser propostos novamente com ulteriores aprofundamentos. (Cf. Itinerário Formativo).

Os grupos de trabalho e a partilha ajudaram a encontrar uma orientação comum e a sintonizar melhor no modo como elaborar o itinerário formativo.

5. ESCOLHA DO GRUPO COORDENADOR DA FAMÍLIA DEHONIANA DA EUROPA

Foram escolhidas as pessoas do grupo coordenador:
voz dos scj: p. Adérito Gomes Barbosa (Portugal) e p. Bruno Pilati (Itália)

voz das consagradas: Anna Maria Berta (Companhia Missionária) e Paola (Itália),

voz dos leigos: Cármen Portals Gòmez (Espanha) e Donatella Martelli (Itália)

O P. Adérito Barbosa foi eleito, pelo grupo, como coordenador do coordenamento europeu.

O grupo coordenador da Família Dehoniana da Europa: 
• É um instrumento de coordenação ao serviço do caminho da Família Dehoniana na Europa;

• É formado por representantes das várias vozes;

• As vozes deveriam ter uma vida-organização própria e sentir-se ao mesmo nível na dignidade e na responsabilidade nos encontros de coordenação;

Como um diretor do coro, o grupo coordenador europeu da Família Dehoniana escuta as várias presenças da Família Dehoniana, coordena, informa, relaciona, sustém, confirma ou ajuda a esclarecer; procura encorajar e rever o que for necessário. A internacionalidade pode ajudar a presença local.

O grupo deverá promover a comunhão, a comunicação, e a partilha dos materiais formativos e subsídios.



6. PERSPETIVAS
Em 2014, está previsto uma reflexão a partir da Administração Geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus sobre a partilha do carisma na família dehoniana; após a Páscoa de 2014, poderia fazer-se um encontro internacional no qual deveriam participar os convocados destes dias em Foligno (aos quais chamamos coordenamento europeu alargado da família dehoniana). Nessa ocasião, poderá aproveitar-se para realizar um encontro de coordenamento europeu alargado, segundo uma agenda de trabalho preparada pela equipa de coordenação da família dehoniana da Europa.


7. MISSÃO DEHONIANA
Condividimos o que diz a Carta de Comunhão da Família Dehoniana.

A missão Dehoniana exige:
a.  “instaurar o Reino do Coração de Jesus nas almas e na sociedade”, animados e estimulados pela nossa espiritualidade característica;

b. colaborar na instauração desse Reino com a oração e com o empenho concreto em favor das pessoas, da Igreja, da sociedade, no âmbito da Igreja local;

c. estar aberto a eventuais colaborações pastorais com os outros componentes da Família Dehoniana.
A missão Dehoniana está aberta a 'concretizações' diversificadas e não se identifica exclusivamente com uma única atividade apostólica (Carta de Comunhão, nº 12).
Assim, animada pelo Espírito, a Família Dehoniana é chamada a viver esta herança na vida quotidiana, segundo o próprio estado de vida, com empenhos concretos, pessoais e comunitários, espirituais e sociais. (Carta de Comunhão, nº 13).

O coordenador
P. Adérito Gomes Barbosa, scj
Roma, 25 de Janeiro de 2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

“UMA VEZ ESCUTA, SEMPRE ESCUTA”

A Fraternidade de Nuno Álvares, associação católica de escutismo adulto, atenta ao nosso apelo, reuniu cerca de 1000 livros e enciclopédias temáticas, em bom estado, provenientes de excedentes da biblioteca da sua sede nacional, na Rua das Chagas, em Lisboa.

Foi um grupo de membros da região de Lisboa, bem dispostos e solidários, que nos ajudou a colocar as 20 caixas dentro da carrinha da ALVD para seguirem para Alfragide, ainda a tempo de irem no primeiro contentor que já partiu com destino à província do Niassa.

A todo este grupo, que mantém vivo o ideal escutista, na vivência da fé e do humanismo cristão, no serviço voluntário ao próximo e, neste caso, à população do Niassa.

            Um obrigado, em moçambicano: KANIMANBO

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Carta de Responsabilidades 15.1.13

 

Carta de Responsabilidades

Direção e Associados ALVD

 


A carta de Responsabilidades parece-me ótima e recolhe muito da experiência de funcionamento da ALVD ao longo destes anos. Parece-me também um sinal de maturidade da Associação que procura apurar ainda mais o seu modo de funcionamento. Aliás foi isso que sempre defendi. A carta esclarece muito bem e especifica os Estatutos. Parabéns…
 
P. Zeferino Policarpo, Superior Provincial, 2 de Janeiro de 2013
 
 
 

Responsabilidades nos requisitos

 

1-      Todo o voluntário deve ter mais de18 anos.

2-      Todo o voluntário deverá realizar o tempo de preparação de 1 a 2 anos para uma experiência de missão num projeto ALVD, com a duração habitual de um ano ou mais e, excecionalmente, de um a três meses.

3-      Os voluntários serão pessoas dedicadas totalmente, sendo exemplo de trabalho e de entrega.

4-      Os projetos da ALVD centram a sua intervenção no âmbito da formação dos agentes para os diversos sectores:

- educação,

- cultura

- saúde,

- agricultura,

- promoção humana

- cidadania,

- aprofundamento da fé cristã

- evangelização.

E será neste âmbito que os voluntários serão colocados, dependendo das suas aptidões.

5-      Todo o voluntário deve reger-se por valores morais fortes e apresentar estabilidade emocional.

6-      Todo o voluntário deve manter o espírito de voluntariado ALVD, intervir integrado num projeto e só a partir desse projeto, sem cair na tentação de responder a pedidos isolados (monetários ou outros) ou aproveitar-se da ALVD para outros projetos individuais, o que é eticamente inaceitável, incorrendo em consequências legais.

7-      Todo o material e registos recolhidos durante a intervenção são propriedade intelectual da ALVD, carecendo de autorização da Direção da ALVD para outros fins.

8-      O voluntário ALVD participa sempre nas campanhas organizadas pela associação, sendo imagem de mensagem da ALVD.

9-      Todo o voluntário só poderá partir para a intervenção com um seguro de vida válido para todo o tempo em que se encontra em missão.

10-  Todas as dúvidas que aparecerem ao longo do voluntariado (preparação e intervenção) deverão ser colocadas à Direção da ALVD, pessoalmente e preferencialmente por email (alvd.portugal@gmail.com), para que tudo seja esclarecido e não fiquem equívocos ou ambiguidades.

 

 

 

Responsabilidades nos valores

 

11-  A vida é-nos dada, mas só a temos quando a partilhamos.

12-  Assenta a conduta na amabilidade, no respeito, na generosidade, na delicadeza, no perdão, na tolerância, na compreensão, não enveredando pela antipatia, pelo desprezo, ou recusa dos outros.

13-  Concentra no que de bom têm os outros, para poder ver sempre positivamente e identificar com o que é certo e com o que é correto.

14-  Nunca ceder ao ódio, à ira, à violência, ao mau humor, à apatia e à preguiça.

 

Responsabilidades financeiras

 

15-  As despesas de viagem, visto, consulta do viajante e seguro são da responsabilidade do voluntário.

16-  As despesas normais no lugar da intervenção no terreno são da responsabilidade da instituição que acolhe.

17-  A ALVD cria condições para a saúde e bem-estar de cada um (alojamento, alimentação, saúde, descanso).

 

Responsabilidades na intervenção

 

18-  Os voluntários devem ser exemplo de vida e modelo de valores humanos, cristãos e dehonianos, não enveredando por qualquer tipo de vícios que coloquem em causa o seu bom nome e o da Associação.

19-  Ser proactivo e assertivo no âmbito do projeto.

20-  Não criar desilusão nos outros, pela falta de empenho independentemente do contexto local.

21-  Manter o respeito pela dinâmica da comunidade que acolhe, procurando conhecer e respeitar a cultura local.

22-  Não se envolver em questões políticas e ideológicas do país de acolhimento.

23-  Ter o máximo de cuidado com a saúde e não adotar comportamentos de risco: sair sozinho sem avisar o responsável da comunidade; fazer coisas por sua livre iniciativa.

24-  Zelar pelo bom funcionamento das infra-estruturas da comunidade e do equipamento que tem ao dispor.

25-  Se se engana, reconhecê-lo humildemente; se dão uma sugestão melhor, deve aceitá-la.

26-  Se tiver que corrigir alguém fazê-lo com serenidade, equilíbrio interior e exterior, respeito e consideração.

27-  Dar testemunho da sua fé, cumprindo os preceitos da Igreja (pelo menos missa ao domingo e outros atos de culto).

28-  Reservar algum tempo para fazer pastoral nas comunidades, segundo as suas capacidades e a sua disponibilidade.

29-  Procurar um tempo semanal de formação (reflexão, oração, avaliação, convívio, programação).

30-  Os voluntários da ALVD não podem interromper a sua experiência para férias, a não ser em casos extremamente excecionais e de acordo com a Direção de ALVD.

 

 

Responsabilidades na preparação

 

31-  Todo o processo de formação de preparação estará a cargo da ALVD.

32-  A preparação englobará aspetos da formação humana como o desenvolvimento da personalidade, as relações interpessoais e a educação para os valores, sobretudo, os valores relacionados com a solidariedade. A formação cristã apresentará pontos essenciais do cristianismo como a fé, a Igreja e as missões. Do ponto de vista da espiritualidade dehoniana, incidiremos na Associação Reparadora do P. Dehon, na Família Dehoniana, na Congregação scj, na Província Portuguesa scj e nas missões onde decorrerá a intervenção. Do ponto de vista da cultura africana, apresentar-se-ão os dois sínodos africanos, conceitos fundamentais como a ética bantu, ubuntu e as obras de etnólogos africanos como o P. Elia Ciscato. Do ponto de vista do voluntariado, apresentar-se-ão alguns estudos, os estatutos da ALVD, os projetos da ALVD, assim como testemunhos dos voluntários que já fizeram a experiência. Na formação, será obrigatório participar num dos cursos organizados pela FEC (Fundação Evangelização e Culturas), assim como alguns seminários ou eventos organizados pela ALVD. Por fim, o voluntário terá que levar um projeto concreto de intervenção, aprovado pela Direção da ALVD.

33-  Todas as angariações de fundos, efetuadas ao abrigo dos projetos da ALVD, deverão ser autorizadas pela Direção. E ainda as realizadas em locais de culto deverão reverter na sua totalidade para os projetos da ALVD.

34-  O dinheiro angariado para os projetos da ALVD deverá ser entregue à Direção da ALVD.

35-  Outros tipos de angariações poderão ser realizadas, mas sempre com a aprovação da Direção da ALVD.

 

Responsabilidades no futuro

 

36-  A missão de um voluntário da ALVD não termina com a experiência no terreno, mas continua como membro ativo da ALVD, ajudando os outros voluntários, preparando-os para a missão e a colmatar outras necessidades encontradas pela Associação no terreno.

37-  A ALVD está sempre aberta à apresentação de novos projetos que deverão ser submetidos à sua Direção.

38-  Todos os casos ou situações omissos nesta carta serão esclarecidos pela Direção da ALVD.

 

 

Alfragide, 5 de Janeiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

UNIVERSIDADE DO PORTO CONTRIBUI PARA A CAMPANHA DE LIVROS PARA O NIASSA

A Universidade do Porto prontificou-se a colaborar na nossa Campanha de Livros para o Niassa, e chegaram no Sábado, 5 de Janeiro, a Alfragide, vários caixotes com os livros que foram reunidos pela Universidade e pela U. Porto Editorial, para a Biblioteca da Universidade Católica de Moçambique em Lichinga, no norte de Moçambique.

À Drª Manuela Pestana e a todos os que estiveram envolvidos, o nosso obrigado


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A ALVD EM ASSEMBLEIA ANUAL


O dia 5 de Janeiro de 2013 foi um dia extremamente cansativo, mas produtivo e gratificante.
A Direção da ALVD reuniu no Seminário de Alfragide de manhã, seguindo-se a Assembleia Geral da parte da tarde e, para abrir o apetite para o jantar, a Direção ainda continuou a trabalhar um pouco mais.

Feita uma pequena oração, lida a ata da reunião anterior, focámo-nos na leitura e aprovação da carta de responsabilidades, onde a partir deste dia ficam bem definidas os direitos e deveres do voluntário perante a Associação, as entidades envolvidas nos projetos de missão e vice-versa.

Esta carta resultou de um intenso trabalho de reflexão sobre várias experiências na execução de projetos anteriores e ainda de diversas contribuições dadas por vários voluntários ao longo de algum tempo  e sempre lideradas pelo Padre Adérito Barbosa.

Esta carta de responsabilidades vai funcionar como um regulamento interno para os voluntários, assim como para os seus coordenadores orientarem a sua conduta tendo sempre em vista o projeto de missão para o qual se prepararam sem desviarem a sua atenção para projetos pessoais.

Ficou bem claro que é muito importante que os voluntários devem respeitar a instituição que lhes permite partir em missão e simultaneamente respeitar as entidades que os acolhem, numa palavra devem ter uma conduta Cristã e Dehoniana.

Falamos também sobre as atividades realizadas e as que estão a decorrer e para não sermos exaustivos, gostaríamos de dar ênfase à campanha do contentor que há-de levar os livros para o Niassa em Moçambique.

A campanha está a decorrer lindamente mas ainda falta amealharmos algum dinheiro para concretizarmos este sonho mas com o trabalho de todos os voluntários, os amigos da ALVD e da organização de um mega almoço a realizar em Famalicão a 2 de fevereiro próximo, estamos convictos que este sonho se transformará numa realidade concreta.

Por último, gostaríamos de salientar que definimos dois tipos de vínculo à ALVD: um, o de voluntário com uma quota simbólica anual; outro, o de amigo da ALVD que deverá contribuir de forma espontânea.

Para formalizar esta iniciativa, será enviada uma carta convite a todos aqueles que já estiveram ou estão em missão assim como aos que contribuem voluntariamente para o êxito das mesmas.

Um apelo final para todos os que nos lêem e para os seus amigos divulguem o mais possível esta notícias, pois a nossa base de dados é muito incipiente, mas com a colaboração de toda esta grande família vamos conseguir...

No fim de um dia tão preenchido ficamos com uma sensação boa de trabalho feito mas por outro lado a noção do muito que ainda há por fazer, ou seja, o espírito de voluntário a vir ao de cima: uma vez voluntário, sempre voluntário...

Eduardo e Maria

sábado, 12 de janeiro de 2013

BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DE LISBOA DISPONIBILIZAM LIVROS PARA O NIASSA

A Rede de Bibliotecas Municipais de Lisboa prontificou-se a colaborar na nossa campanha assim que teve conhecimento dela.

Através da Drª Edite Guimarães, foram disponibilizados cerca de 480 livros dentro das áreas temáticas que estão a ser recolhidas para enviar para Bibliotecas da província do Niassa no norte de Moçambique.

O nosso agradecimento a todos os que estiveram envolvidos nesta recolha nas



                                                      

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE PARA COM A CAMPANHA DE LIVROS PARA O NIASSA

 A Campanha de livros para o Niassa, está na sua recta final, e são cada vez mais os livros que chegam às nossas instalações, apesar de ainda nos faltarem livros, principalmente nas áreas da Economia, da Gestão e Administração e do Direito, para atingir o nosso objetivo.

Neste nosso périplo pelo país para divulgar a Campanha de Livros para o Niassa, temos sido sempre muito bem acolhidos pelas comunidades, maioritariamente cristãs, mas também da sociedade civil.
Temos passado por belíssimas Igrejas e Capelas, por paisagens lindíssimas, como aquelas por onde passámos em Famalicão; a caminho de Beja; ou por terras de Viriato, onde estivemos mais recentemente. Vimos muitas vezes o pôr-do-sol, de fazer inveja ao pôr-do-sol africano (o nosso também é belíssimo).

Mas, acima de tudo, temos sido sempre calorosamente recebidos. O espírito de partilha e de solidariedade que sempre nos tem recebido, deixa-nos com a certeza de que esta já não é a “nossa” Campanha, mas a Campanha de todos os que, na medida das suas possibilidades, nos têm ajudado.
Seja abrindo-nos a sua porta, divulgando e contribuindo com livros, ou ajudando com donativos…. comprando artigos que até não fazem falta, só para colaborar nesta campanha e ajudar esta população que vive tão distante e de quem a maioria nunca tinha ouvido falar.


Sobressai a generosidade dos mais idosos, sensíveis ao espírito de partilha mesmo nas dificuldades, mas também dos mais novos…que chegam a ir a casa buscar um livro para contribuir para esta causa.
E há ainda aqueles que, tendo ouvido falar desta Campanha, vêm ter connosco para colaborar conforme as suas possibilidades e disponibilidade, porque também eles acreditam neste projecto.

 
Se falamos muitas vezes da forma acolhedora como fomos recebidos pela população da província do Niassa em Moçambique, que recebe, partilhando os seus parcos bens, também por cá este espírito está bem vivo junto de cada uma destas pessoas e destas comunidades.

Não há palavras para agradecer a todos os que têm colaborado, apenas desejamos que nunca lhes falte nada, principalmente a saúde, mas fica a certeza de que cada um de vós é importante e fundamental, e só com colaboração de todos se torna possível concretizar um projeto desta dimensão.

A todos, o nosso bem haja, em nome dos voluntários dehonianos e de todos os que irão beneficiar deste livros.

Equipa responsável pela Campanha de Livros para o Niassa
Leonor, Milu e Paula