quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

África vai dar lições de fé à Europa

Fonte: Jornal da Madeira


O encontro de formação foi orientado pelo Pe. Adérito Gomes Barbosa, presidente nacional da ALVD (Associação de Leigos Voluntários Dehonianos), decorreu entre 18 a 20 de Fevereiro, e contou com a participação de “15 pessoas, entre voluntários que se preparam e alguns que estão a preparar-se para irem no Verão ao Alto Molócuè (Moçambique)”.

A trabalhar com muito empenho em Moçambique e em Timor-Leste, a ALVD aposta em várias áreas, como o “ensino e a saúde”. Tem promovido vários projectos e assenta cada vez mais na “disponibilidade” dos seus membros para usufruirem de “experiências únicas” no campo do apostolado católico.

Neste aspecto, «África tem muito e ensinar no campo da fé à Europa», garante o Pe. Adérito Barbosa. Em declarações ao JM, este sacerdote, Professor universitário e missionário, lembra que «os madeirenses aderem bem a esta causa».

«Normalmente os grupos vão no Verão, na altura das férias, por um a dois meses (estudantes na sua maioria), mas também por um ano ou mais, caso de pessoas reformadas».

Ainda segundo o responsável pela ALVD, o «voluntariado moderno e actual é o que se multiplica e se renova. A multiplicação de intervenção é a melhor forma de ajudarmos, não é dando coisas», explicou ao JM.

Quem desejar “dar um poco do seu tempo” às missões, através da ALVD deve contactar o Pe. Juan, no Colégio Missionário do Funchal; ou consultar na Internet: alvd2010-2020.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ALVD reúne-se em Lisboa

Mais de 30 pessoas reuniram-se no Seminário Nossa Senhora de Fátima para se prepararem para o voluntariado.


Estas pessoas vieram das várias partes de Lisboa. No entanto houve gente que veio de Ponte de Sor para este encontro.

Os formadores P. Adérito Barbosa, P. Luciano e o estudante Jorge André procuraram apresentar as grandes atitudes do voluntário em missão.


No entanto, não esquecemos o pai do nosso voluntário Jaime, de Leiria que partiu para Deus.
Ao mesmo tempo no Seminário decorria um retiro de Quaresma, orientado pelo P. Manuel Barbosa.


Adérito Barbosa, scj

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mais um encontro ALVD – Madeira


Decorreu um encontro de formação ALVD Madeira na casa paroquial da Tabua, na Ribeira Brava de 18 a 20 de Fevereiro de 2012. Estavam presentes 15 pessoas, entre voluntários que se preparam e alguns que estão a preparar-se para irem no verão ao Alto Molócuè (Moçambique).


Para este encontro, deslocou-se à Madeira, o presidente da ALVD, coordenando o tema intitulado: Hino ao Voluntariado.

No entanto, o presidente da ALVD teve uma reunião de trabalho com o núcleo duro da ALVD Madeira, constituído pelo P. Juan, Elisa, Teresa, Beto, Marisa, Guida e Dina sobre futuros projetos da ALVD. Além de outras coisas deram eco do encontro que teve com o Secretário Regional da Agricultura da Madeira.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ecos de Maliana (Timor), 8 de Fevereiro de 2012…

Bom dia de Timor Leste e boa noite em Portugal. Aqui estou para continuar a minha partilha convosco agora já em território timorense com tudo o que envolve dizer tudo isto pelo que me foi dado já viver e sentir. A minha chegada a Díli foi carregada de uma ansiedade emocionante. Parecia que já não aguentava mais a viagem, não pelo cansaço que também parecia que não o tinha, mas a chegada em si a Timor, o inesperado, o que me esperaria para além da irmã Olívia.

A verdade é que me segurei o mais que pude para que as emoções não me atraiçoassem e as lágrimas não caíssem neste momento de tocar a realidade, e acreditem consegui! À minha espera, uma simpática comitiva: a irmã Olívia, minha companheira da nova jornada, dois históricos Jesuítas, Padre João Felgueiras e o Padre José Martins, a Manalina, a leiga timorense que nos acolheu com um sorriso irradiante e a irmã Natália Ferreira, portuguesa missionária há 10 anos aqui em Timor e um calor húmido e uma chuvinha bem molhada, não faltou nada para a minha chegada a terras do crocodilo.
Depois de ter pousado a bagagem nos aposentos em Díli, há que respirar um pouco e pelo menos perceber o que me rodeava. Mas primeiro tinha de descansar, fiquei completamente atordoada com o fuso horário e toda esta mudança brusca que embora já passasse quase 6 dias contínuo um pouco assim.


O dia seguinte foi a visita pela cidade de Díli, um outro impacto, imaginar uma cidade capital como esta jamais passou pela minha mente, estradas alcatroadas só pela marginal junto ao mar as interiores na cidade na sua maioria são de terra batida. Começámos pela embaixada de Portugal e audiência com o senhor embaixador de Portugal, que gentilmente nos recebeu e me deu as boas vindas a Timor. De seguida, percorremos a marginal, visitámos o mercado da fruta e de diversidade de vegetais, tudo numa organização simétrica como podem ver nas fotos que fizeram as minhas delícias. E claro encontrar crianças a sorrir é sempre um presente de Deus! No centro juvenil Padre António Vieira, onde estivemos instaladas nestes dois dias, as instalações exteriores deixaram-me boquiaberta com as árvores, flores, os espaços tão bem aproveitados e a profunda alegria e hospitalidade da Manalina, a timorense que nos recebeu, as fotos também expressam bem essa dádiva que tivemos e que temos sempre que vamos ou iremos a Díli. O entardecer foi um deslumbramento neste mar do Indico! Um lado da cidade donde se pode ver a Ilha de Timor, deixa-nos sem palavras a pensar. Quem realmente criou tudo isto?!




 
Tínhamos previsto vir para Maliana, a nossa residência, no sábado, mas com as chuvas intensas fomos informadas que haveria estradas cortadas, derrocadas perigosas e então ficámos mais um dia e acompanhámos o padre José Martins S.J. a uma paróquia de Maliana chamada Liquiçá, onde seria celebrado a Festa do nosso S. João de Brito. Bem eu nem imaginava a multidão de gente que fui encontrar, um “mar” de crianças e gente de todas as idades. Uma celebração campal presidida pelo Bispo de Maliana, foram umas 3 horas e meia de missa com uma atitude generalizada de quem está para honrar o seu padroeiro. No final fomos cumprimentar o bispo da diocese, D.Norberto do Amaral, que delicadamente me cumprimentou e me deu as boas vindas à sua diocese. De seguida entrámos na escola S. João de Brito acompanhando o Bispo onde pudemos experimentar uma variadíssima gastronomia timorense, os mais incríveis alimentos com um peculiar sabor. Olhem para as imagens em anexo e já poderão fazer uma pequena ideia desta gastronomia tradicional timorense. Bem eu tentei provar algumas coisas, outras só admirei e apreciei com o olhar, mas mesmo muito interessante. A festa continuou no grande espaço exterior da Escola com canções e danças preparadas com todo o cuidado para esta festividade, foi um privilégio especial para mim presenciar e participar neste evento de Liquiçá.



O próximo grupo das fotos vai ser a viagem de Díli a Memo - Maliana, se houve viagens e aventuras que vivi com os meus grupos de catequese em S. Martinho do Campo, esta viagem de 6 horas e meia num percurso de 150km foi o maior deslumbramento à beleza original e o risco audaz de não temermos o caminho, mas contarei no outro email com as imagens.
Um abraço cheio de amizade e saudades.
Ir Cristina Macrino

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma semana de formação aos monitores, auxiliares e cozinheiras do Jardim Infantil Pe. Eugénio Menegon – LICHINGA (MOÇAMBIQUE)

Durante esta semana que passou (de 30 de Janeiro a 2 de Fevereiro), com excepção para a quarta-feira, dia 1, devido a vários imprevistos, e para sexta-feira, que foi feriado, eu e a irmã Maria José estivemos a dar formação aos monitores, auxiliares e cozinheiras (mamãs) da escolinha, de forma a melhorar a educação e higiene dos meninos.

Na segunda-feira, enquanto a irmã Maria José esteve a atender pessoas na secretaria da escolinha, eu estive a ensinar aos monitores, auxiliares e cozinheiras como eles deviam ler histórias aos meninos, bem como depois fazer perguntas, pois as crianças gostam muito de ouvir histórias e essa é uma das muitas coisas que não se fazem nesta escolinha e que é preciso fazer. Dividi-os em três grupos, onde cada grupo tinha de ler uma história, memorizá-la e depois contá-la a mim, à irmã Maria José e ao resto dos grupos, da forma mais original e dinâmica possível. A verdade é que memorizaram bem as histórias, mas faltou originalidade em todos os grupos, quando foi a hora de contar a sua história: houve apenas uma pessoa de cada grupo a contar a história resumida e todos os grupos fizeram isto igual. É algo que ainda vamos ter de trabalhar ao longo do ano escolar: a expressão dramática.

No dia seguinte, foi o dia em que estivemos a dar formação de expressão plástica. A primeira parte da formação foi dada por mim e a segunda pela irmã Maria José. Eu comecei por trabalhar com eles os desenhos: que desenhos podiam fazer para os meninos imitarem e colorirem e que desenhos podiam eles desenhar para os meninos preencherem com papel, colorirem, entre outras técnicas. Disse-lhes que podiam, também, desenhar as próprias mãos, contornando-as com lápis ou caneta, desenhando posteriormente anéis, pulseiras e outras coisas que quisessem. No final da primeira parte da formação, fiz com que eles trabalhassem a sua imaginação: “desenhem um leão”. Ao início começaram a dizer que não sabiam desenhar sem copiar por outro desenho, mas acabaram por fazer desenhos bem engraçados. Gostaram tanto que mostravam uns aos outros e riam-se! Eles têm muitas capacidades, que podem ser trabalhadas aos poucos, fazendo com que os meninos possam ter mais actividades para fazer enquanto estão na escolinha. Vamos ter de explorar isto melhor, de 15 em 15 dias.

Depois de fazerem um pequeno intervalo para comer e descansar, como podemos ver nesta fotografia:



Foi a vez da irmã Maria José dar formação. Pô-los a trabalhar com legos, a fazerem as suas próprias construções. Houve construções mais trabalhadas, outras um pouco mais preguiçosas, mas no geral até correu bem. Ainda há muito trabalho pela frente, mas para começar não está mau.

Na quarta-feira não foi possível haver formação, pois a irmã teve de resolver uns problemas relacionados com as obras que estão a ser feitas na escolinha neste momento.

Na quinta-feira tivemos o último dia de formação, pois na sexta-feira foi feriado. A irmã Maria José ficou com a primeira parte da formação, onde se falou de saúde, higiene e limpeza, bem como das faltas justificadas e injustificadas dos trabalhadores da escolinha.



 Faz parte da cultura deles irem ao funeral quando morre alguém da família ou um vizinho. Sempre que isso acontece, faltam ao trabalho para poder ir ao funeral e enterro. O problema é que aqui morrem familiares/vizinhos/conhecidos pelo menos uma vez por mês (muitas vezes mais do que uma vez), então os trabalhadores acabam por faltar muitas vezes, ficando os meninos com menos pessoas para tomar conta deles. A direcção da escolinha decidiu que tinham de acabar com isto, compreendendo a cultura deles, claro, mas sugerindo que fossem ao funeral fora da hora de trabalho. Houve algumas contestações, como é normal, mas a decisão final ficou bem percebida e estabelecida.

Depois de fazerem um pequeno intervalo, estive a dar-lhes formação de expressão musical.


 Ensinei-lhes duas músicas com gestos, pois as canções com gestos são as que, normalmente, cativam mais as crianças, fazendo com que todas participem. Eles gostaram, participaram e riram muito, pois à medida que avançávamos nas canções, começávamo-nos a enganar. Ofereci-me para, de vez em quando, ir às salas cantar com eles e com os meninos e eles gostaram da ideia. Ao longo do ano irei ensinar-lhes mais canções, mas, por enquanto, ficámo-nos pelo “Aram Sam Sam” e o “Carro do Meu Chefe”.

No geral, acho que esta semana de formação correu bastante bem, apesar de ainda haver muita coisa que tem de ser bem trabalhada. Mas vai sendo, aos poucos.

Catarina Ramalheira, ALVD
Lichinga, 5 de Fevereiro de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oferta da ALVD para Timor

Como todos sabem, a Ir Olívia, da congregação das irmãs reparadoras, esteve oito anos em Lichinga. Nos últimos três anos, serviu de alavanca e ponte para a ALVD marcar presença significativa em Lichinga.

Os destinos da congregação dela mandaram-na para a Diocese de Maliana, junto à fronteira da Indonésia, no país mais recente da ONU, ou seja, Timor Lorosae.
No dia 31 de Janeiro de 2012, partiu a enfermeira Ir Cristina Macrino, colaboradora da ALVD, na área da informática, para lhe fazer companhia e de facto desenvolverem um projecto concreto.


Nesse sentido, como um mimo, a ALVD enviou uma viola para que possam ecoar a música e seja um pequeno sinal da ALVD, materializado, quem sabe, mais à frente, com a presença de voluntários dehonianos em Maliana.

Adérito Barbosa

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ALVD Norte no ABC

Em ordem a preparar-se para uma experiência de voluntariado, reuniu-se um pequeno grupo com o P. Rosário e o coordenador nacional na obra dehoniana ABC em Rio Tinto.


Este grupo está a começar a desenhar a sua experiência missionária no Luau – Angola, no próximo verão.



A.Barbosa

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Secretariado Nacional da Família Dehoniana 2012

O novo Secretariado Nacional da Família Dehoniana, constituído pelo coordenador P. Adérito Barbosa, pelo secretário, P. Paulo Vieira, pela tesoureira Emília Meireles e pelos vogais, Serafina, Inês e casal Freire (José e Rosa) reuniu-se pela primeira vez no renovado Centro Dehoniano a 28 de Janeiro de 2012.

O grande objectivo deste secretariado é conseguir plataformas de partilha e de caminhada em conjunto dos diversos grupos da Família Dehoniana.

A.Barbosa