Expressões da Família Dehoniana em Nampula
Novo pároco
O P. Carlos Lobo, antigo superior provincial dos scj de Moçambique, foi nomeado pároco da paróquia de S. Pedro do Bairro de Napipine.
Além da Igreja de S. Pedro, tem a Igreja de Murrapaniwa, a capela de S. Paulo, a capela de Nairuku e a capela de Nahene.
Assim no segundo domingo de junho, tomou posse como mandam os cânones e, após a missa, houve convívio com a participação dos vários grupos paroquiais.
Candidatas à Companhia Missionária
No dia 14 de junho, após o retiro de um dia em Rex, orientado pelo autor desta escrita, das dez jovens presentes, três começaram o seu compromisso na Companhia Missionária do Coração de Jesus.
Primeiras comunhões…
No dia 22 de junho, foi dia de comunhões nos vários centros da paróquia de Napipine.
O jovem P. Tadeu ficou aqui na Igreja central. O P. Carlos Lobo presidiu em Murrapaniwa, um centro já com muita organização. E até tem eletricidade.
Já os outros dois foram assim distribuídos: O P. Elia Ciscato levou um pequeno carro que tem quatro rodas e volante. Aguentou passar no que ele chama estrada e eu o leito de um rio seco cheio de buracos e lixo.
Deixou-me em Nahene e ele continuou para a capela de S. Paulo.
Fiquei ali sozinho às 7.15h da manhã. O ancião da comunidade ainda não tinha chegado. Às 7.30 chega disparado, dizendo que eu que tinha de confessar a população antes da missa. Eu como já aprendi uns argumentos destes lados, respondi-lhe que iria confessar apenas as crianças que iriam fazer a primeira comunhão na missa das 8h e que as outras pessoas ficariam para outra ocasião.
Depois do rito referido, lá presidi à missa das 14 crianças em Nahene (terra de gazela). Para dizer a verdade, foi a primeira vez que presidi a uma primeira comunhão (nunca fui pároco).
Depois dos cantos, das danças e da eucaristia, viemos todos para a rua tirar fotografias como verão.
Aproveitei para conversar enquanto não chegava o P. Elias da capela perto da estrada que vai a Cuamba.
Fiquei de boca aberta quando as pessoas me disseram que toda aquela região não tem eletricidade. Usam um candeeiro e já não é mau.
Capelas, escolas, casas… não têm eletricidade…
Depois de ouvir, lá voltei para casa com uma galinha que me ofereceram por ter presidido à primeira comunhão. Grande novidade: voltou a água que tinha fugido há dois dias.
Grande abraço de Nampula
Mpaka nihiku nikina (até à próxima).
Adérito Barbosa scj
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